Viver de forma criativa e consciente é uma arte. A mandala é um recurso terapêutico que nos recorda a importância da arte como um instrumento terapêutico que potencializa o autoconhecimento e integra a nossa capacidade nata de Intuir, Sentir, Criar e Agir.
Um Farol
“Como é possível que um simples desenho feito livremente dentro de um círculo, possa dizer tanto de mim?!”
Esta é uma pergunta que frequentemente emerge das experiências de quem acessa a mandala como um recurso expressivo e criativo de autodescoberta.
A arte com mandalas surge como um caminho possível quando vivenciamos momentos de crise, onde sentimos que precisamos parar, refletir e compreender o que está nos causando hoje sofrimento, angústia, ansiedade e nos impedindo de crescer.
A mandala, cuja tradução do sânscrito quer dizer “círculo”, funciona como um farol iluminando gradativamente nossas paisagens internas e nos conduzindo a um mágico reencontro com a nossa verdadeira essência, potência criadora e unidade.
Quando apreendemos as mensagens ocultas por trás das cores, formas e movimentos que surgem livremente a partir do círculo, acessamos conteúdos internos que revelam padrões de comportamento, emoções e sentimentos latentes, desafios do momento, memórias afetivas, conteúdos desconhecidos, etc.
Mandala terapêutica e seus benefícios
– Desbloqueio da criatividade
– Expressão autêntica e verdadeira de quem somos
Reconstruir pontes entre o pensar, sentir e agir com Mandalas terapêuticas
O poder das mandalas terapêuticas vem da capacidade de reconstruir pontes entre o pensar, sentir e agir, pois a arte expressiva propõe um caminho de evolução humana ancorado não apenas no culto ao intelecto e à racionalidade, mas também desenvolvendo a capacidade inata que temos de intuir, criar, sonhar, imaginar e sentir.
Quando conseguimos integrar essas potências interiores no nosso cotidiano, a criatividade e a expressão autêntica da nossa criança interior que estavam bloqueadas, voltam a circular livremente, reencontrando uma fonte inesgotável de energia vital por onde a vida flui mais consciente e integrada.
Ao projetar no “círculo mágico” nossas paisagens interiores, permitimos que as cores, movimentos e formas despertem em nós um poderoso processo de autodescoberta que trará uma maior consciência, equilíbrio e autonomia para estar no mundo.
Arte como caminho de autoconhecimento
Criar e deixar que as mãos expressem o que vem do coração, é abrir um diálogo direto com a alma e tocar o seu mistério. E quando acessamos essa dimensão, as mensagens vindas dos símbolos e cores vão muito além do limitado mundo das palavras, trazendo um novo significado para o nosso viver.
A mandala recorda que somos seres espirituais vivendo uma experiência terrena e que, quando nutrimos nossas raízes e asas com conteúdos significativos, eliminamos, gradativamente, qualquer sensação de vazio e divisão porque passamos a sentir porque voltamos a estabelecer uma conexão profunda com quem verdadeiramente somos e com o nosso propósito de evolução pessoal e coletiva aqui na Terra.
Para experimentar esse recurso não é preciso nenhuma destreza com desenhos. O que se busca com as mandalas terapêuticas é uma disposição sincera para o autoconhecimento e uma expressão genuína do que habita o seu mundo interno.
Sentiu o chamado? As oficinas criativas contam com práticas corporais, meditações guiadas, contemplação na natureza, produção de suas próprias mandalas e momentos de partilha.
Venha vivenciar momentos de inspiração, acolhimento, introspecção e auto descoberta nos Retiros com Mandalas Terapêuticas em Nazaré Uniluz. (Veja a programação).
Texto de Ana Claudia Paiva em Novembro de 2021
Formação em Mandalas Terapêuticas pelo Método MARI®Mandalas (EUA) e Método CEMAIS® (Centro Internacional de Mandala, Arte e Simbolismo-ALUBRAT). Analista Junguiana (em formação). Ex-residente e Colaboradora de Nazaré Uniluz, com formação em CNV (Comunicação Não Violenta) e mais de 20 anos de experiência corporativa em Desenvolvimento Humano e Marketing.